Por que pensar em Remuneração Variável Sustentável?
A remuneração variável deixou de ser apenas um bônus ocasional e se tornou uma ferramenta estratégica para alinhar colaboradores e empresa em torno de resultados concretos. Quando bem estruturada, ela motiva, retém talentos e impulsiona a inovação. Porém, para ser sustentável, precisa estar conectada à estratégia de longo prazo do negócio.
Para facilitar esse processo, desenvolvi uma pirâmide de gestão, que organiza os passos necessários para implantar um plano de remuneração variável integrado à estratégia da empresa.
A Pirâmide da Gestão Sustentável da Remuneração Variável
1. Topo da Pirâmide – Visão de 7 anos
Toda empresa precisa de um norte. Qual é a visão do seu negócio para os próximos 7 anos? Essa clareza ajuda a alinhar todas as decisões estratégicas, incluindo os incentivos financeiros.
2. Missão de 2 anos – Objetivo claro e mensurável
A visão de longo prazo se transforma em uma missão de médio prazo. Em até 2 anos, onde sua empresa precisa chegar? Aqui é fundamental que o objetivo seja claro, mensurável e desafiador.
3. Estratégia – Como chegar lá
Com base na missão, definem-se as estratégias. Em 99% dos casos, o sucesso dependerá de pessoas capacitadas e engajadas. É nesse ponto que entra o programa de remuneração variável, aplicado tanto para gestores quanto para equipes operacionais.
A ideia é criar uma cultura de remuneração variável, alinhando todos os níveis hierárquicos por meio de metas atreladas a indicadores de cada área.
4. OKRs – Ciclos de execução da missão
Os OKRs (Objectives and Key Results) são a ponte entre a missão de 2 anos e o dia a dia. Eles quebram grandes objetivos em ciclos menores, geralmente trimestrais, permitindo ajustes rápidos e mantendo a equipe no caminho certo.
5. KPIs – Indicadores de desempenho
Se os OKRs definem o “o quê” fazer, os KPIs (Key Performance Indicators) mostram se a empresa está mais próxima ou distante da missão. Eles são os sinais vitais do negócio.
6. Dia a dia – A execução constante
Por fim, chegamos ao nível mais operacional: as atividades diárias. São as tarefas que, realizadas de forma consistente, alimentam os KPIs, que sustentam os OKRs, que viabilizam a estratégia, que cumpre a missão e que, no final, realizam a visão de longo prazo.
Benefícios dessa abordagem para os gestores
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Clareza: todos sabem qual é o objetivo da empresa e seu papel na jornada.
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Engajamento: colaboradores percebem que seus esforços impactam nos resultados coletivos.
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Meritocracia sustentável: os incentivos são distribuídos de forma justa, transparente e alinhada à estratégia.
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Retenção de talentos: profissionais se sentem valorizados e permanecem mais tempo.
Conclusão
Implementar um programa de remuneração variável sustentável exige mais do que criar metas e pagar bônus. É um processo que integra visão, missão, estratégia, indicadores e execução diária.
Ao adotar a pirâmide de gestão, o gestor garante que o sistema de incentivos não seja apenas um custo extra, mas sim uma poderosa alavanca de crescimento sustentável para a empresa.
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