Em um contexto em que tudo se encontra mais tecnológico e inventivo, a sede por adquirir novos conhecimentos é frequente. A busca pelo aprendizado contínuo, conhecida também por Lifelong Learning, é vista como uma estratégia de requalificação, tornando o colaborador mais preparado para desenvolver suas habilidades e competências em diferentes áreas da vida.
A principal característica do Lifelong Learning é a educação como um fato crucial e fundamental para o desenvolvimento pessoal do colaborador. Então, é um processo enriquecedor que afeta positivamente, contribuindo para o crescimento profissional ou pessoal, do meio em que está inserido.
O que é o Lifelong Learning?
O conceito de lifelong learning, é traduzido como aprendizado contínuo. O Lifelong Learning surgiu em um contexto social em que as pessoas demonstravam o desejo de encontrar novas possibilidades e conhecimentos ao longo de sua jornada profissional e pessoal.
A visão do aprendizado contínuo surgiu a partir de 3 órgãos internacionais, sendo: UNESCO, Conselho Europeu e a OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), no início dos anos 70. O objetivo destas organizações era de reformular as metodologias da educação europeia e dessa forma, expandi-la para diferentes locais, como, por exemplo, o ambiente corporativo.
Pensando nisso, o aprendizado continuo se tornou uma parte fundamental do processo de desenvolvimento pessoal e profissional. A educação no âmbito corporativo pode incluir cursos de curta duração, seminários, workshops, conferências, programas de certificação, programas de educação continuada, treinamentos, feedbacks, webinars e muito mais.
Quais são os pilares do lifelong learning?
O lifelong learning possui 4 pilares fundamentais que influenciam na compreensão do aprendizado: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
Aprender a conhecer
Neste primeiro pilar, o intuito é selecionar os assuntos que nos interessam antes de procurarmos por novas informações. Além disso, o aprender a conhecer relaciona-se diretamente na criação do pensamento crítico e analítico. Ou seja, o indivíduo passa a aplicar aquilo que aprendeu em sua jornada.
Dessa forma, estará pronto para elaborar seus objetivos, sejam profissionais ou pessoais, e passa a adquirir o domínio sobre os diversos aspectos de sua caminhada.
Aprender a fazer
O aprender a fazer tem seu foco na praticidade, onde o objetivo é colocar as suas habilidades em prática. Para que, assim, tenha como fortalecer as relações interpessoais no ambiente de trabalho e tomar decisões mais assertivas e eficazes.
Aprender a conviver
Esse aprendizado está relacionado diretamente com a maturidade, visto que é entendido a partir de contextos e situações (positivas ou negativas) que vivemos ao longo da vida. É através deste modelo que aprendemos a estar prontos para colaborar com outras pessoas, agregando com os conhecimentos pessoais e profissionais para crescer coletivamente.
Aprender a ser
Aprender a ser está em paralelo com a preparação para o futuro trabalho, aliando os fatores racionais e emocionais para se tornar um profissional diferenciado. O lifelong learning tem como objetivo macro, desenvolver a organização pessoal, para o profissional saber como se expressar, posicionar, e se comportar em situações de conflito em potencial.
Como aderir ao lifelong learning?
O estilo de vida do aprendizado contínuo pode ser visto com resistência por outras pessoas, porém o mesmo direciona para novos caminhos que contribuem positivamente a busca pelo conhecimento.
Mas como dissemos, toda cultura, seja corporativa ou nacional, é construída através de rituais e símbolos.
Portanto, para superar desafios como os acima, você pode pensar em:
Implementar a cultura de feedback;
Treinamento de trilhas de aprendizado;
Hackathons, simulação de situações reais.
Além disso, as próprias pessoas podem ser símbolos de uma cultura de aprendizagem. Faça dos alunos de aprendizagem ao longo da vida embaixadores e modelos.
Ainda, os diferentes canais de comunicação impostos atualmente em nossa sociedade, apresentam uma proposta mais versátil do que a estrutura tradicional das escolas e universidades. Um exemplo são as redes sociais que permitem contato com outras diferentes realidades, como tutoriais, workshops e lives, entre outros que possam favorecer as novas fórmulas de ensino e capacitação. Além disso, diferentes plataformas corporativas tem incluído ferramentas com foco na capacitação e aprendizado contínuo.