“Quem aqui gosta de falar sobre si mesmo?”
Essa pergunta pode parecer simples, mas ela abre caminho para uma das reflexões mais importantes do mercado de trabalho atual: entender como você se comporta e reage ao mundo ao redor.
Em um cenário onde o currículo técnico já não é suficiente, o comportamento virou o diferencial que separa bons profissionais de profissionais extraordinários.
E é aí que entra o DISC, uma metodologia que tem ajudado empresas e pessoas a se entenderem melhor e tomarem decisões mais inteligentes.
Por que comportamento importa tanto assim?
Empresas deixaram de contratar apenas por diploma há muito tempo.
O foco agora é outro: como você age sob pressão, como lida com pessoas, como reage às mudanças.
Afinal, como diz a frase que já virou mantra de RH:
“Competência técnica te contrata, mas comportamento te mantém e faz crescer.”
O autoconhecimento é o ponto de partida.
Quem entende o próprio perfil consegue explorar melhor os pontos fortes e trabalhar nos pontos de atenção. E quando isso é usado em conjunto com uma ferramenta estruturada, o resultado é poderoso.
Mas afinal, o que é o DISC?
Criado por William Marston, o DISC é uma metodologia que identifica tendências comportamentais predominantes.
Ele não rotula ninguém.
Não diz “quem você é”, e sim “como você tende a agir” em diferentes situações.
A ferramenta se baseia em quatro perfis principais:
* D – Dominância: direto, assertivo, competitivo. Adora desafios e resultado.
Forças: decisão rápida e liderança.
Desafios: impaciência e autoritarismo.
* I – Influência: comunicativo, criativo e entusiasmado. Ama estar com pessoas.
Forças: persuasão e energia contagiante.
Desafios: dispersão e falta de foco em detalhes.
* S – Estabilidade: calmo, paciente e leal. Valoriza harmonia e previsibilidade.
Forças: consistência e confiança.
Desafios: dificuldade com mudanças e em dizer “não”.
* C – Conformidade: analítico, organizado e cuidadoso. Segue regras e busca perfeição.
Forças: qualidade e precisão.
Desafios: excesso de análise e medo de errar.
Importante: todos temos os quatro perfis, mas em intensidades diferentes. O DISC não coloca ninguém em caixinhas. Ele mostra preferências, não limitações.
Como o DISC aparece no dia a dia
Imagine uma reunião para resolver um problema urgente:
- D quer decidir logo.
- I quer motivar a equipe.
- S quer ouvir todo mundo com calma.
- C quer ver os dados antes de agir.
Agora, imagine organizar uma festa surpresa:
- D lidera e delega.
- I anima e convida.
- S garante que ninguém seja esquecido.
- C cuida da planilha e do orçamento.
Viu? Cada perfil tem seu papel e o sucesso vem justamente da combinação deles.
Por que o DISC é essencial em processos seletivos
Para as empresas, o DISC é uma bússola.Ele ajuda a entender se o candidato combina com a cultura da empresa e com a vaga.
Contratar um perfil super comunicativo (I) para um trabalho repetitivo e isolado, por exemplo, pode gerar frustração rápida.
Já alguém com perfil analítico (C) pode se sentir perdido em um ambiente caótico e sem processos
.
Para o candidato, o DISC também é ouro: mostra onde ele tende a brilhar e em que tipo de vaga tem mais chance de se destacar.
Exemplo prático:
Uma vaga de vendas pode pedir mais D e I.
Uma vaga de análise de dados, mais C e S.
O resultado? Contratações mais assertivas, equipes mais equilibradas e menos turnover.
Conclusão: o DISC é sobre potencial, não limitação
O DISC não é uma etiqueta, é um mapa.
Mostra o caminho, mas quem decide o destino é você.
Quando bem aplicado, ele ajuda empresas a colocarem as pessoas certas nos lugares certos, e ajuda profissionais a se conhecerem, se posicionarem e crescerem.
“Se conhecer é o primeiro passo para escolher a profissão certa, se destacar no trabalho e construir relações mais fortes. O DISC é como um mapa: mostra o caminho do seu comportamento, e cabe a você usá-lo da melhor forma.”
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